
Apenas um em cada dez membros dos conselhos de administração das maiores empresas europeias cotadas na Bolsa é do sexo feminino, revela um relatório da Comissão Europeia, que sublinha que a economia só teria a ganhar com a plena representação das mulheres em cargos de topo. O documento é o prelúdio de uma nova estratégia para a igualdade entre homens e mulheres que a Comissão Europeia irá adoptar neste ano, nomeadamente através da estratégia Europa 2020.
Segundo a vice-presidente da Comissão Europeia e comissária responsável pelas áreas da Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania, Viviane Reding “Vários estudos têm revelado que as empresas onde as mulheres estão bem representadas são as que têm melhor desempenho a nível financeiro.” “Se queremos que a Europa saia da crise e se torne uma economia dinâmica e competitiva pela via do crescimento inteligente e inclusivo, temos de aproveitar melhor os talentos e as competências das mulheres”, salientou Viviane Reding.
O relatório da Comissão Europeia, intitulado “Mais mulheres em cargos superiores - a chave para a estabilidade e o crescimento económico”, revela que o sexo feminino continua a estar fortemente sub-representado na tomada de decisão no domínio económico. No universo empresarial, os homens representam quase 89% dos membros dos conselhos de administração das maiores empresas cotadas da Europa. A disparidade é ainda maior ao nível dos cargos mais elevados, onde apenas 3% dessas empresas têm à frente uma mulher.
A Noruega destaca-se como o único país com uma situação próxima do equilíbrio entre os dois sexos (42% de mulheres e 58% de homens nos conselhos de administração das maiores empresas cotadas) em resultado da aplicação do sistema de quotas.
Com a apresentação da “Carta das Mulheres”, em 5 de Março, a Comissão Europeia reafirmou o seu compromisso em prol do reforço da igualdade entre homens e mulheres em todas as políticas da União Europeia. A carta será levada à prática, durante este ano, através da estratégia Europa 2020 a adoptar pela Comissão. Uma das prioridades principais dessa estratégia será a promoção da igualdade no processo de tomada de decisão.
Adaptado do artigo de Nuno Gama de Oliveira Pinto, publicado na Dirigir - a revista para chefias e quadros, Junho 2010
Segundo a vice-presidente da Comissão Europeia e comissária responsável pelas áreas da Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania, Viviane Reding “Vários estudos têm revelado que as empresas onde as mulheres estão bem representadas são as que têm melhor desempenho a nível financeiro.” “Se queremos que a Europa saia da crise e se torne uma economia dinâmica e competitiva pela via do crescimento inteligente e inclusivo, temos de aproveitar melhor os talentos e as competências das mulheres”, salientou Viviane Reding.
O relatório da Comissão Europeia, intitulado “Mais mulheres em cargos superiores - a chave para a estabilidade e o crescimento económico”, revela que o sexo feminino continua a estar fortemente sub-representado na tomada de decisão no domínio económico. No universo empresarial, os homens representam quase 89% dos membros dos conselhos de administração das maiores empresas cotadas da Europa. A disparidade é ainda maior ao nível dos cargos mais elevados, onde apenas 3% dessas empresas têm à frente uma mulher.
A Noruega destaca-se como o único país com uma situação próxima do equilíbrio entre os dois sexos (42% de mulheres e 58% de homens nos conselhos de administração das maiores empresas cotadas) em resultado da aplicação do sistema de quotas.
Com a apresentação da “Carta das Mulheres”, em 5 de Março, a Comissão Europeia reafirmou o seu compromisso em prol do reforço da igualdade entre homens e mulheres em todas as políticas da União Europeia. A carta será levada à prática, durante este ano, através da estratégia Europa 2020 a adoptar pela Comissão. Uma das prioridades principais dessa estratégia será a promoção da igualdade no processo de tomada de decisão.
Adaptado do artigo de Nuno Gama de Oliveira Pinto, publicado na Dirigir - a revista para chefias e quadros, Junho 2010
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